A VIDA É MUITO BELA,DESDE QUE A VIVAMOS PARA GLORIFICAR À DEUS,SERMOS FELIZES E ABENÇOARMOS O PRÓXIMO...SEI QUE NÃO POSSO FAZER ISTO DE MANEIRA COMPLETA E PERFEITA,POR ISTO,ESCOLHI ESTA FORMA PARA TORNAR ESTA TAREFA TÃO PRAZEROSA ,MAIS DIFÍCIL, UM POUCO MAIS INTENSA........
terça-feira, 28 de maio de 2019
terça-feira, 21 de maio de 2019
COMO DOMINAR UM DRAGÃO
COMO DOMINAR UM DRAGÃO
O dragão é um simbolismo para nossos recursos interiores mais profundos. Esse “dragão interior” causa o conflito entre nosso dever como cidadão e nossos desejos e instintos. De fato, não podemos fugir de certas regras que tornam o convívio em sociedade possível.
Porém o dragão representaria uma força primitiva que abafamos,adoramos em nome de todo um amor próprio. Ele acaba tornando-se fonte de angústias. É aquele sentimento de vida perdida, de trabalho em vão. É uma voz que “baila no ar”, diria Raul Seixas. Mas se, como acreditava Freud, é impossível conciliar as imposições da civilização e os instintos primitivos, o que podemos fazer?
“Vi nos olhos do dragão minha própria alma”, afirmou um dos personagens que se afastou para viver de forma primitiva. A cidade de Berk, por sua vez, conseguiu conciliar os dragões com a vida em comunidade. Essa seria, para mim, a proposta utópica do filme: uma sociedade inteira que conciliou a vida em comunidade e a força primitiva representada pelos dragões.
Jung e Freud afirmaram que o homem que se desliga de suas forças inconscientes torna-se neurótico e doente. De certa forma, o cidadão domesticado das grandes cidades é cheio de temores, por isso Nietzsche acusou a modernidade de nos tornar covardes e animais de rebanho.
Olhando para nossas grandes cidades, parece que a maioria das pessoas perdeu essa conexão. Isso acaba apontando para a conclusão pessimista de que, atualmente, apenas uma elite de pessoas consegue equilibrar essas forças antagônicas dentro do homem
Esse tema foi explorado no filme Eragon, onde apenas uma elite de homens podiam dominar dragões. Eram chamados cavaleiros de dragões e se comunicavam mentalmente com eles.
Em Eragon, se o cavaleiro morre o dragão morre, mas se o dragão morre o cavaleiro vive sem essa ligação mágica. Torna-se triste e vive das lembranças de quando voava unido ao seu dragão. É uma clara alusão ao inconsciente.
Comunicar-se com o dragão é conseguir o acordo entre consciente e inconsciente. Jung chamou esse processo, que leva o homem ao conhecimento de si mesmo, de individuação.( processo através do qual o ser humano se torna realmente um ‘individuum psicológico’, ou seja, ele se transforma em uma unidade autônoma e indivisivel, se tornando uma totalidade.O processo de individuação é considerado o conceito central da Psicologia Junguiana, pois este processo é a realização do Si mesmo, do Self,no íntimo da alma, podendo ser vivenciado como um mistério profundo, sendo como uma manifestação de um deus interior.
O principal foco da Individuação é o conhecimento de si mesmo.A individuação busca estimular o indivíduo a despertar o melhor de si e do outro, tirando-o do isolamento e estimulando o outro a empreender uma convivência coletiva maior e saudável.
Tal fato, nos ensina que o processo de individuação busca aproximar o mundo do indivíduo através do caminho do autoconhecimento.
É preciso aprender a lidar com o negativo da mesma maneira que lidamos com o positivo. Isso não é milagre! Isso deve ser uma meta!
Assim como o corpo precisa de alimento para se manter e desenvolver, a personalidade também precisa de experiências adequadas para individuar-se.
É fundamental que o Ego participe ativamente do processo, pois a função do Ego é promover a motivação para a caminhada, no entanto, quando o Ego percorre o caminho no sentido contrário, o processo tende a ser mais doloroso e muito mais árduo.
Apesar de ocupar uma parte muito pequena da totalidade da psique, ele é dotado de uma função básica e fundamental. O Ego é altamente seletivo. Cabe a ele realizar a importante tarefa de fornecer à personalidade elementos de identidade e continuidade através do processo de seleção.
o Processo de Individuação também atua intimamente ligada ao Ego, no intuito de proporcionar por meio dessa união, o desenvolvimento de uma personalidade distinta e persistente.
O ser humano só poderá individualizar-se na medida em que o Ego for permitindo que as experiências recebidas se tornem parte da Consciência.
A Consciência e a Individuação caminham juntas, passo a passo no desenvolvimento de uma personalidade, pois o início da formação da Mente Consciente marca também o início do processo de Individuação.
A Psicoterapia do Espirito tem esse papel fundamental no contexto do autoconhecimento , fortalecimento e direcionamento do Ego, no sentido de que Ele e o ser humano se unam na tarefa do pensar. Podemos afirmar que o processo terapêutico do Espirito é de fato o processo de individuação.
O Espirito nos aponta que o Ego de uma pessoa altamente Individuada permite que um maior número de elementos psíquicos se torne consciente, gerando assim um um auto-conhecimento fundamental em sua estrutura.
Enquanto algumas linhas esotéricas, como a de Gurdjieft, afirmam que tal conexão só pode ser atingida através de um trabalho árduo, tanto físico quanto interior,e um processo conseguido por pouquíssimas pessoas, enfim, parece ser algo elitista,defendo que isso pode ser conseguido por qualquer pessoa que se disponha a ser tratado pelo Espirito de Deus
Soluço, o personagem principal do filme “Como Treinar seu Dragão”, acredita que todos podem dominar seus dragões. Mas Eragon sugere que apenas uma elite pode conseguir isso (como o super homem de Nietzsche). Felizmente,ao contrário do que se afirma,todos podem conseguir essa proeza. São aqueles que não acreditaram no mito da modernidade e resolveram seguir os valores da Bíblia, mesmo vivendo dentro do necessário contrato social.
Esta dificílima habilidade de conciliar o contrato social com as forças primitivas do homem e valores da Bíbilia sugere, por si só, a constituição de um grupo raro. E esta elite reconhece sua distância em relação à maioria das pessoas, tal como no simbolismo do cavaleiro de dragão que nãovoa alto e observa a população como no filme,mas se dispõe a morrer no vôo do destino da humildade,que desemboca na misericórdia divina. Como voam em dimensões incomuns, raramente são vistos por nós. E quando são avistados, raramente são compreendidos pelo cidadão urbano, temeroso e limitado.
O domínio desse dragão ( imposições da civilização e os instintos primitivos ),faz dessas forças,fontes de invenções valiosas.
Ao contrário do que mostra o filme,por isso chamo de utopia,quando uma cidade decide viver adaptada aos dragões,não é a harmonia que vem e nem a paz.mas a destruição,pois o espirito humano desregrado causa danos ao jardim comunitário humano,mas quando dominado leva o homem à níveis altos de aperfeiçoamento ( individuação ).
Nesse "ambiente" pode cumprir-se as palavras de Paulo "Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus..",pois o ser humano percorre o caminho que agrada a Deus e naturalmente tudo irá concorrer para o nosso bem.(Romanos 8:28).
Nesse caminho Deus pega nossas falhas e as transforma pelo processo da individuação em pérolas preciosas ou "atos de humildade"
Nossos entulhos Deus transforma num edifício da perfeição.As falhas humanas nas mãos de Deus são como o combustível que alimenta as chamas do fogo do amor divino,que eu chamo de misericórdia,que não nos dá pelo que somos e fazemos o que merecíamos:sua ira
Deus tem o poder de reverter nossos desacertos em provisão:isso se chama "Misericórdia".
Porém para isso acontecer é necessário o conhecimento
O domínio desse dragão ( imposições da civilização e os instintos primitivos ),faz dessas forças,fontes de invenções valiosas.
Ao contrário do que mostra o filme,por isso chamo de utopia,quando uma cidade decide viver adaptada aos dragões,não é a harmonia que vem e nem a paz.mas a destruição,pois o espirito humano desregrado causa danos ao jardim comunitário humano,mas quando dominado leva o homem à níveis altos de aperfeiçoamento ( individuação ).
Nesse "ambiente" pode cumprir-se as palavras de Paulo "Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus..",pois o ser humano percorre o caminho que agrada a Deus e naturalmente tudo irá concorrer para o nosso bem.(Romanos 8:28).
Nesse caminho Deus pega nossas falhas e as transforma pelo processo da individuação em pérolas preciosas ou "atos de humildade"
Nossos entulhos Deus transforma num edifício da perfeição.As falhas humanas nas mãos de Deus são como o combustível que alimenta as chamas do fogo do amor divino,que eu chamo de misericórdia,que não nos dá pelo que somos e fazemos o que merecíamos:sua ira
Deus tem o poder de reverter nossos desacertos em provisão:isso se chama "Misericórdia".
Porém para isso acontecer é necessário o conhecimento
segunda-feira, 13 de maio de 2019
Revolução Pineliana
REVOLUÇÃO PINELIANA
Philippe Pinel é considerado por muitos o pai da psiquiatria.
Defensor de que o doente mental não fosse tratado com violência ,começou a classificar algumas doenças mentaisquisars como demência precoce ou esquizofrenia.
Depois de ter perdido um amigo que suicidou por causa de uma demência,foi para os manicômios e nele ficou por 5 anos,estudando esses casos de demência precoce ou esquizofrenia
A revolução pineliana fundaram uma nova tradição para a investigação e pratica psiquiátrica marcada entre o saber e técnica,que aproveitando a Revolução Francesa pregavam a Liberdade nos hospícios e igualdade entre sãos e doentes.
Pesquisar: http://www.scielo.br/pdf/rlpf/v11n3/14.pdf
Com a demência sendo vista como patológica tudo deveria ser reformado na psiquiatria,já que era uma doença que poderia ser adquirida e também por ela esconder interditos e enfermidades sociais ,tudo deveria ser revisto.
Para isso é necessário rever remontar a Antiguidade,onde a loucura era vista com alucinação por influência divina,depois à Idade Média,onde a Igreja considerava como coisas da bruxaria,chegando ao Humanismo revolucionário de Philipe Pinel influências e de rivados para a loucura ser vista como patlógica
Pesquisar em http://www.erh2014.pr.anpuh.org/anais/2014/338.pdf
Há vários modelos aplicados atualmente :
1. O modelo mítico
2. O modelo psicológico
3. O modelo organicista
Pesquisar em http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/12432-12433-1-PB.pdf
A considerada Revolução Pineliana remonta da chamada Grande Internação do século XVI até os nossos dias
Pesquisar em https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/15056/15056_3.PDF
quarta-feira, 1 de maio de 2019
QUEM SERÁ CHAMADO "FILHO DE DEUS" ( MATEUS 5:5-9)
QUEM SERÁ CHAMADO "FILHO DE DEUS" ( MATEUS 5:5-9)
Mais do que evidente o sentido que se pode aplicar a essa colocação do Cristo, pois ela vai direto ao Espírito, sem a necessidade de complexas interpretações.
A mensagem do Cristo é a da paz incondicional. Por mais que se lhe atribua atos de intransigência na defesa de suas idéias, não se pode negar que sua mensagem é inteiramente pacifista.
Em todas as parábolas do Evangelho pode-se ver o sentido profundo que se pretende alcançar, buscando colocar o ser humano em contato direto consigo mesmo e com Deus. A mensagem é de reflexão da própria consciência de quem ouve, levando-a a debruçar-se sobre si mesmo. Proporciona um mergulho no si mesmo, apaziguando toda forma de violência ou de projeção externa. É uma mensagem de paz, para a paz e em paz.
Além de nos colocar em contato com a necessidade de nos pautarmos externamente em atitudes de não-violência, convida-nos ao apaziguamento do nosso mundo íntimo, muitas vezes em turbilhão, face aos desequilíbrios alicerçados em experiências desarmoniosas do passado.
A não-violência não é apenas um comportamento externo, mas, principalmente, um estado de espírito. Por força das leis de Deus, nosso estado interior atrai circunstâncias externas no intuito de proporcionar o necessário equilíbrio e aprendizagem.
A violência externa que nos atinge é fruto da desorganização interna que nos constitui. Equilibrar o mundo interior significa não mais necessitar atravessar processos educativos onde a violência seja componente
As dificuldades externas ocorrem em função da necessidade de educarmos nosso mundo interno. É o mundo interno que “comanda” o externo. Nas vezes que questionamos a Vida sobre o motivo pelo qual ainda atravessamos certos problemas, devemos nos responder que continuaremos a vivenciá-los até que nos equilibremos interiormente.
Considerar os brandos e pacíficos bem-aventurados é estabelecer que o nosso mundo íntimo deve alcançar o estado da paz interior como condição para a real felicidade.
A paz interior é o maior bem pessoal.
Há quem considere a saúde física como o maior bem que se pode ter, esquecendo-se de que um corpo sadio não garante paz de espírito.
Outros consideram que a saúde financeira representa garantia de felicidade, esquecidos de que a paz interior não se compra, mas se conquista com esforço, dedicação e persistência no Bem. Ter dinheiro auxilia, porém não garante a felicidade.
Quando o ser humano encontra-se consigo mesmo leva exatamente suas aquisições psíquicas advindas das experiências emocionais que atravessou na vida. Isso sim é seu grande tesouro. A paz interior, ou o estar em paz consigo mesmo e com o mundo, concomitantemente, é o caminho da espiritualização.
Importante dizer que esse estado de paz interior deverá estar associado à paz com a sociedade, pois pouco adianta estar bem, porém isolado. O mundo externo é nossa arena, onde apresentamos quem somos e em que nível evolutivo nos encontramos. Ninguém é, sem ser no mundo
Estar em paz é, portanto, um ato externo e interno, simultaneamente. A individuação real se processa enquanto vivemos em sociedade.
Vivemos numa sociedade em que, muitas vezes, necessitamos agir de forma mais persistente para conseguirmos realizar aquilo que nos determinamos, porém algumas vezes somos obrigados a atuar com certa veemência na defesa de pontos de vista importantes. Nesses momentos, é imprescindível a paz e o respeito às idéias com as quais não concordamos. Intransigência e intolerância não combinam com a brandura e com a paz. Diante da competição, seja de idéias, de posições sociais ou por qualquer motivo, é indispensável a solidariedade.
Se somos intransigentes com algo, que o busquemos com a determinação equilibrada. Nela navegaremos seguros frente ao desequilíbrio porventura existente no outro. A recomendação do Cristo é fundamental nos momentos de desafio que a vida nos coloca.
Num sentido psicológico, o Cristo nos convida a colocar a mente a serviço do "Self", com seu senso de organização e propósito de crescimento. O ego, por não querer perder o poder que desfruta, entra em contendas externas desequilibrando nosso mundo íntimo. A brandura é o restabelecimento do equilíbrio necessário entre o ego e o "Self". O eixo ego-Self responde pela harmonia interna. Enquanto ele estiver alinhado temos a garantia de paz interior. Quando conseguirmos colocar o ego a serviço do Self, isto é, dirigir a função psíquica central da consciência para propósitos alinhados com o Espírito, alcançaremos o endereço da paz
O recado do Cristo serve para o mundo psíquico sempre que percebemos que seguir propósitos exclusivos do ego torna-se fator de desequilíbrio. Ao contrário, perceber os propósitos do Self é garantia de seguir no rumo certo.
Ambos, ego e Self, devem estar sintonizados a serviço do Espírito, verdadeiro piloto da mente. Quando o Espírito toma a decisão de se orientar pela onda da paz e do amor, o Self passa a estabelecer princípios de organização e direção voltados para o Bem. Resta ao ego acostumar-se à nova ordem interna vigente. Inicialmente haverá o conflito entre os desejos do ego e as orientações do Self. Porém, à medida em que os embates das experiências externas reduzirem o poder do ego, os objetivos começarão a ser alcançados.
O mundo tecnológico influenciou sobremaneira as relações humanas, provocando, até certo ponto, um distanciamento entre as pessoas. As relações se tornaram mais frias e distanciadas de um verdadeiro encontro. Há, em verdade, mais desencontros que encontros. A mensagem do Cristo propõe um reencontro com o carinho e a doçura, esquecidos pelo homo sapiens sapiens. Ela nos convida a formarmos um novo ser humano, aquele que provavelmente teria a alcunha de homo sapiens sapiens ‘emotiones’. Do ser humano intelectualizado para o ser humano emocionalmente evoluído
Um gesto de carinho, muito mais do que proporcionar a intimidade com alguém, estabelece uma ligação pelo coração, onde o entendimento pode se dar de forma mais harmônica. Nesse sentido, quando, de alguma forma, entrarmos em contato com uma pessoa, deveremos chamá- la pelo nome e tratá-la com o respeito e a dignidade que todo ser humano merece. Evitar tratar as pessoas por títulos, cargos, alcunhas ou pela função que exerce naquele momento.
O carinho e a doçura estarão presentes sempre que nos preocuparmos com que a nossa fala eleve o outro, isto é, faça-o sentir-se bem. Perguntar-se sempre antes de falar: o que vou dizer é construtivo ou não? Vai melhorar a relação vigente entre nós? Vai favorecer a mim mesmo e ao outro?
São perguntas importantes para os objetivos a que nos propomos, isto é, de crescermos interiormente e nas nossas relações interpessoais.
Ser carinhoso e ser doce com as pessoas é o mesmo que não as expormos aos nossos conflitos íntimos nem submeter-lhes ao fígado dos nossos desequilíbrios internos. É poupar-lhes o dissabor de servir de descarga das nossas emoções desarmonizadas. O Cristo nos convida a harmonizarmos a mente com o carinho e a doçura internas. Tratar bem dos nossos conflitos, dando-lhes a atenção devida, é garantia para o equilíbrio psíquico que desejamos.
Agir com paciência diante dos outros é nossa obrigação e dever de quem deseja melhorar-se a cada dia. Porém, precisamos entender que devemos paciência para conosco mesmos. Cabe-nos considerar que não é possível resolver numa internalização, problemas estruturados em várias outras experieências. Precisamos ter paciência com nossas imperfeições, tanto quanto com as dos outros. A exigência de ser perfeito de forma rápida, pode tornar-nos impacientes para conosco mesmos.
A paz interior não é um conceito mental nem surge simplesmente do controle dos pensamentos, mas nasce da abertura para assumir-se com seus conflitos e na determinação em solucioná-los. Negar seus problemas, comportando-se de acordo com um modelo ideal propagado por sistemas filosóficos e religiosos, é fugir da paz interior. O único caminho eficiente para alcançar esse propósito é a coragem de olhar para dentro de si mesmo.
A paciência, no sentido psicológico, é a capacidade de adiar uma ação ou uma reação. Esse adiamento pode levar segundos ou até anos. A ação ou reação não devem se constituir em simples respostas aos estímulos ambientais, mas, principalmente, em sua percepção e na adição de respostas contendo valores morais superiores.
O caminho da evolução espiritual é o da amorosidade. Amorosidade nas relações com as pessoas, consigo mesmo e com a Vida. Ser amoroso é tratar as ocorrências da vida como processos a serem vencidos com determinação e tranqüilidade. Os reveses, tanto quanto as alegrias da vida, não são ocorrências definitivas nem o fim em si do viver, são tão somente experiências que nos capacitarão à vida verdadeira, a espiritual. Viver essas experiências com amor é garantia certa de aprendizado.
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