A PSICOPATIA
A PSICOPATIA
( MARCOS 12:28-30 )
INTRODUÇÃO
O mercado está cheio de livros e filmes sobre o tema,pois a nossa sociedade possui comportamentos,que beira a loucura e isso exige estudos e informações.
Ontem assisti o filme "Fragmentado",que conta a história de um home que possuia 26 personalidades diferente.Recentemente assisti um seriado por nome Bates Motel que conta a história de um adolescente que tinha o que antigamente se chamava Transtorno de personalidade,mas hoje é conhecida por Transtorno Dissociativo de Imagem...
Para saber mais fui ler da Dra Ana Beatriz "Mentes Perigosas"e para minha decepção o livro não apresenta uma cura para um psicopata,sendo recomendado uma ajuda para as vítimas dele.
O psicopata é frio,calculista,dissimulado,inescrupuloso,mentiroso,sedutor e egocêntrico.Não estabelecem vínculos afetivos e nunca se colocam no lugar do outro.São desprovidos de culpa e geralmente são agressivos e violentos.Em maior ou menos nível de agressividade são "pedradores sociais" e são gélidos.São tão satisfeitos consigo mesmos que não sentem ansiedade,depressão,baixa auto-estima.Por não serem sem consciência são desprovidos de amar
Mas... o que o tema tem a ver com a Bíblia?
Há 2 personagens na Biblia que exalam a psicopatia:
1. Saul.
Não firma laços afetivos com ninguém,põe em risco a vida dos filhos para alcançar seus objetivos.Arrepende-se mas "da boca pra fora",mente e apesar das repreensões morre no erro>Saul é Incorrigível,sem consciência e Incurável.
2. Judas Iscariotes
Tão próximo a Jesus e fez o que fez.Tão amado e desprovido de amor.Também se arrepende "da boca pra fora"
E é aqui que entra o nosso texto Marcos 12:28-30
Pode um cristão ser psicopata?
Parece que não,pois um psicopata é sem consciência,logo não consegue amar
Vou refazer minha pergunta:
Pode um cristão ser cristão sem amar?
Esse texto começa com uma pergunta:"Qual o maior mandamento?"
Amar é a essência do cristianismo,logo não se pode ser cristão e não amar.
A ciência diz que um psicopata consegue fingir muito bem,mas como não consegue firmar laços de afetividade,usando tudo para o bem próprio,pois as pessoas para ele são objetos,logo ele é descoberto.
Podemos até ter a teologia certa como aquele escriba tinha,mas não vivia por ela.verbo fazer(no original poíei) está no presente do imperativo, significando “continua fazendo”. O doutor da lei havia pedido a definição de um requisito limitado e especí-fico: “o que, tendo feito, herdarei...” (no original poiêsas, particípio aoristo). A resposta é dada na forma de uma ordem para um estilo de vida sem fim, que requer amor ilimitado e irrestrito a Deus e ao próximo.O intérprete, porém, não quis deixar a questão parar ali. Queria justificar-se. Havia percebido que perguntara algo que já sabia. Em seu raciocínio faz outra pergunta para dar a entender que de princípio tinha a intenção de irmais a fundo. Pergunta então: “Quem é o meu próximo?” . A contrapergunta,sobre o que se entende por “próximo” era justificada porque a resposta era discutível.O judeu vivia num círculo: o centro era ele mesmo, cercado por seus parentes mais próximos, então pelos outros parentes, e finalmente, pelo círculo daqueles que proclamavam descendência judaica e que se tinham convertido ao judaísmo. A palavra "próximo" tinha um sentido de reciprocidade: “ele é meu irmão e eu sou irmão dele”. Assim se fecha o círculo de egoísmo e etnocentrismo.A resposta de Jesus à pergunta do intérprete, em forma de parábola,não terá apenas dado uma definição do conceito de próximo, mas deve ter dito por onde dentro da comunidade do povo passa a fronteira limitante do dever do amor. “Até onde vai a minha obrigação?” É este o sentido da pergunta.A estrada de Jerusalém para Jericó passa por um declive íngreme através de erras desertas. A distância é de cerca de 28 Km, e a estrada desce cerca de 1000 metros. É o tipo de paisagem selvagem em que os salteadores habitualmente agem.Aconteceu que um sacerdote passou por lá enquanto o homem ainda jazia ali.o sacerdote provavelmente não poderia ter a certeza se estava morto ou não, sem tocá-lo. Mas se o tocasse, e o homem realmente estivesse morto, então teria incorrido a contaminação cerimonial que a Lei proibia (Lv 21.1ss). Poderia ter a certeza de conservar sua pureza cerimonial somente por meio de deixar o homem como estava. Poderia ter certeza de que não omitia ajuda a um necessitado somente por meio de ir até ele. Neste conflito, a pureza cerimonial ganhou a batalha. Não somente deixou de ajudar, mas, vendo-o, passou de largo.
Essa atitude do sacerdote é a atitude do falso cristianismo,já que o amor é a sua essência e como somos sem consciência,não amamos,temos um atitude psicopata ou pelo menos beira a ela,exigindo de nós explicações plausíveis,o que vai gerar uma outra característica da psicopatia:razão demais emoção de menos ( Phineas Gage sofreu um acidente que atingiu sua região pre-frontal e nunca mais foi o mesmo,passando o resto da vida em bebedeira e aplicação de golpes,o estudo do caso revolucionou o diagnóstico da psicopatia)
Que força nos faz passar de largo em torno de feridos?
Que força nos leva a ser indiferentes ao gemido e ao sangue?
Que força nos leva a imitar os maus exemplos ( o levita fez como o sacerdote ) ou de não fazer por ver o amar como um ato de rebeldia ao seu superior que nada fez.?
Quero com esse texto "tocar o alarme",pois parafraseando um poeta " amar é preciso" e quando não amamos,mostramos nossa falta de consciência e logo justificação dos nossos dissimulados comportamentos...
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